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Mercado Nacional e Importado no Mês de Março

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Segundo Felipe Galtaroça, CEO da Ideal Consulting, os dados consolidados de março surpreenderam. Ele afirma, de acordo com as tabulações feitas pela sua empresa, uma alta considerável do volume de garrafas que chegaram ao mercado no mês de março, resultado da soma das importações com a comercialização das vinícolas nacionais. Chegou-se a 32 milhões de litros, entre o total importado e o nacional, volume 23% maior do que o registrado em março de 2021 e 52% acima do computado em março de 2020. 

Mas ele acredita que as razões deste aumento diferem das explicações do mesmo mês nos dois anos anteriores (2020). Agora, não é o consumo aquecido da pandemia que explica este aumento, mas o aviso das vinícolas nacionais e internacionais de que novas tabelas de preço serão apresentadas, com reajustes que superam os 20%. A previsão de reajustes significativos de preço levou a antecipações de compras e, provavelmente, também a importantes negociações. 

Este movimento de antecipação de compras pode provocar um aumento ainda maior nos estoques do varejo e dos importadores, segundo Felipe, e ele acredita que as promoções serão inevitáveis. 

Este estudo também aponta um crescimento contínuo nos espumantes nacionais, com a retomada dos eventos presenciais. A comercialização em março de 2022 foi 102% maior que março de 2021. No primeiro trimestre, há um crescimento de 61%. Os espumantes importados também apresentam crescimento, de 21% no primeiro trimestre de 2022 em relação ao mesmo período de 2021. 

Entre os vinhos tranquilos brasileiros, o vinho de mesa voltou a apresentar crescimento em março, de 34% em relação ao mesmo mês de 2021, conforme dados apresentados por Felipe. "Com as vinícolas estocadas e aumentos de preços programados, o varejo negociou maior volume com preços ainda sem aumento. O vinho fino brasileiro continua apresentando aumento, com alta de 31% em março e de 21% em todo o primeiro trimestre." afirma o CEO da Ideal Consulting. 

O estudo também aponta para uma mudança na participação dos brasileiros e dos importados entre os vinhos tranquilos na comparação entre março de 2021 e de 2022. "Os importados apresentaram uma redução de 3 pontos percentuais, chegando a 40%,  enquanto os nacionais registraram aumento de 1 ponto percentual para o fino (agora com 6% de participação) e de 2 pontos para o vinho de mesa, com 54%." pontua Felipe, que finaliza afirmando que "mesmo com a valorização da moeda brasileira no mês, as importações sofrem com aumentos de preços FOB e dos custos de containers e fretes internacionais." finaliza.

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